Tudo no Universo nasce, vive e morre. As estrelas também estão sujeitas a esta lei natural e, por isso, apresentam ciclos de vida perfeitamente definidos e que são, hoje em dia, relativamente conhecidos
Uma estrela nasce, quando no seu interior começam a ocorrer reacções de fusão nuclear, que alimentam a estrela em termos energéticos. No princípio da vida, as estrelas mais maciças são quentes e azuis e emitem grandes quantidades de luz ultravioleta, que ilumina as nebulosas onde elas estão.
Quando olhamos, por exemplo, para a nebulosa de Orionte através do telescópio, constatamos que no seu centro existem quatro estrelas muito juntas que formam um pequeno trapézio. Conhecidas pelas estrelas do trapézio, são elas que iluminam a nebulosa de Orionte, permitindo assim que esta seja visível ao telescópio. São estrelas jovens talvez com 100 mil anos de idade, o que é pouco tempo na vida de uma estrela. A sua luz ultravioleta ioniza os átomos de hidrogénio que existem na nebulosa e dispersa discos de matéria que existem à volta de proto-estrelas situadas nas proximidades, destruindo desta forma discos que podiam dar origem a planetas.
As únicas estrelas que escapam a estes ciclos de fusão nuclear são as anãs castanhas, que possuem menos de 0,08 massas solares. Estas estrelas não possuem no seu núcleo condições para a produção de reacções de fusão nuclear e são aquecidas principalmente pela contracção gravitacional da sua matéria que vai gerando calor. São estrelas pouco brilhantes e, por isso, difíceis de detectar. Uma das primeiras foi detectada em 1994 à volta de uma anã vermelha chamada Gliese 229, localizada a cerca de 18 anos-luz da Terra. Conhecida como Gliese 229B tem entre 0,02 a 0,05 massas solares e uma temperatura de 900º C graus na sua superfície.
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
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